sábado, 10 de novembro de 2012

Uma Segunda Chance



    Sabe quando alguém te fala: " Não vai por aí que você vai quebrar a cara! " e você vai mesmo assim, e acaba quebrando a cara mesmo? Dói não é mesmo? Não porque você vai ter que ouvir aquele velho: "eu não te disse?" não por isso. Sinceramente? Não estou ligando muito para o que as pessoas vão falar.
    Dói porque você tinha certeza que por ali iria acabar bem. De alguma forma, algo ou alguém te fez acreditar que aquele caminho iria ser bom. Você acreditou, você confiou, seu coração se entregou por inteiro. Pobrezinho ... foi enganado. Uma ilusão! No final da estrada a ponte estava quebrada, havia apenas um abismo, que te fez cair, que te machucou, que doeu e que te fez chorar.
     Sabe quando alguém te fala: " Não vai por aí de novo que você vai quebrar a cara do mesmo jeito que você já quebrou." e você mesmo assim vai? A gente é assim mesmo, tenta insistir na mesma coisa. Mas no meu caso, estou indo pelo mesmo caminho que caí não porque estou cega, porque estou me iludindo mais uma vez, porque sou ingenua, boba ou daquelas pessoas que confiam fácil. Não! Apenas estou dando mais um voto de confiança, uma segunda chance. 
    Escolhi não guardar magoa ou rancor, escolhi não ser aquela pessoa que tem como lema de vida: "Jamais confiar em alguém." Escolhi me curar das dores e fazer delas uma experiencia de vida.  
    Por isso, quando eu for andando por esse mesmo caminho, o qual estou dando uma segunda chance, não vou cair como da última vez. Vou andar com cuidado. Parar para ver se construíram uma ponte no lugar do abismo. Se houver uma ponte, passarei por ela e simplesmente serei feliz, pois pude ver que não me arrependi de ter insistido novamente naquele caminho. 
    Porém, se novamente for um abismo, não cairei. Posso até sofrer por ter que recuar, mas não sofrerei por mais uma queda, como da primeira vez, pois eu já sabia que isso poderia acontecer. Voltarei para de onde parti de cabeça erguida e tentarei um novo caminho, um que seja menos perigoso e assim, viverei!
     Mas prefiro dar uma segunda chance, tentar outra vez, do que viver com a tortura de nunca ter tentado.

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